15 minutos
Ele há dias em que as vidraças espirram luz prateada polida ao sol.
Relíquia imensa para dois só olhos.
Uma vontade de saltar com as pernas paradas enquanto o café espera na mesa. Desespera de açúcar. Aos cubos. Aos cubos. Em frascos de vidro que não ouvem segredos. Em pó. Calados às tampas.
Gosto que tenham descoberto que o meu planeta é redondo. Sem me explicarem nada.
É tão bonito não saber como os desertos se seguram de cabeça para o ar.
E dobrar um guardanapo. Com as mãos à espera do abraço que só aparece amanhã. Talvez.
Se chover, levo o guarda-chuva. O das pintinhas. Da minha casa ao limoeiro são 15 minutos de ontem. Não faz falta sombra, eu sei o caminho.
- Esperas por mim?
10 Comments:
Certamente, que esperarei.. nem que seja para te dar os bons dias, menina- limão-doce.
Lá no meu cantinho, não tenho cubos de açúcar á espera, apenas uma brincadeirita.. Espero por ti.
Uma beijoca.
Engraçado falares de guarda-chuva com pintinhas. Já tive um, mas o perdi.
Eu sempre perco guarda-chuvas, porém sempre encontro clipes de papel.
Ou como não cai a água dos oceanos. Mas o que interessa é que os oceanos são azuis. Ou verdes. Ou cor de chumbo. Consoante o espirro do sol...
beijo! :)
A água ao escorrer limpa todas as lembranças do ontem..
Bjs Zita
un beijo, bruna
xa sae o sol
Certamente te espararei...beijo
Não te esqueças do saco-cama! :D
Beijinhos*
Texto bonito.
E que bom é ter sempre alguém à nossa espera...
Cheguei at� aqui por culpa de um coment�rio teu. Fico contente por ter encontrado esta "rel�quia imensa para dois s� olhos".
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