18 junho 2007

O aperto. O aperto.

O vidro é o amigo dos olhos e o perigo dos dedos.
Por isso é tão fácil sangrar ao abrir janelas.
Cá dentro e sem fechume, o aperto. O aperto. Esse aperto.
Transparente.

18 Comments:

At segunda-feira, junho 18, 2007, Blogger Mateso said...

o vidro dos olhos alumia, o do coração
arrefece, o da alma transparece...
O que aperta, afinal?
Gostei.

Bjs.

 
At segunda-feira, junho 18, 2007, Blogger V. said...

Às vezes fechá-las também faz sangrar. Os olhos, principalmente.

Beijinho*

 
At segunda-feira, junho 18, 2007, Blogger CNS said...

Sangram os dedos, mas lavam-se os olhos. Para não sentir o aperto...

 
At segunda-feira, junho 18, 2007, Blogger joão marinheiro said...

Desconfio do vidro. Desconfio pronto! Até porque um dia me pus a olhar (parvo o olhar na certeza) para o vidro miraculosamente limpo, e ela não estava nem do lado de dentro nem do lado de fora, esse foi o meu aperto (errado claro) agora não uso janelas e o vento reina...

Abraço agora que parece ser Inverno outra vez

 
At terça-feira, junho 19, 2007, Blogger carteiro said...

E logo o aperto, que pode ser o mais completo dos confortos e aconchegos.. e pode também ser a dor lancinante que faz sangrar algo tão frágil como o coração.

 
At terça-feira, junho 19, 2007, Blogger Bruna Pereira Ferreira said...

Joaão marinheiro:

Eu gosto do Inverno.
Deixa-o ser outra vez...

:)

 
At terça-feira, junho 19, 2007, Blogger marta r said...

Eu gosto de quase todas as tonalidades do vidro.

 
At terça-feira, junho 19, 2007, Blogger Rui Afonso said...

Em dias de Inverno, mais do que o vidro transparente, prefiro o espelho - vidro de introspecção.

Beijinhos

 
At quarta-feira, junho 20, 2007, Blogger osondaxordeira said...

encántame este texto!!!! bravo

bicos

 
At quarta-feira, junho 20, 2007, Blogger spring said...

olá bruna:)!
(ainda estamos de férias)
e assim em "meia-duzia de palavras" de uma precisão maravilhosa, olhamos o mundo através do vidro da nossa janela e apesar do sol radioso, muitas vidas permanecem cinzentas, e nós continuamos com um sorriso nos lábios a construir a felicidade no nosso pequeno mundo, por detrás da nossa janela, (como se fosse um filme)
beijinhos
paula e rui lima

 
At quarta-feira, junho 20, 2007, Blogger lamia said...

O aperto... Estômago estrangulado sem piedade. Nó na garganta. Chuva nos olhos.
Gostei.

 
At quarta-feira, junho 20, 2007, Blogger joão marinheiro said...

Pois bem Bruna, somos dois a gostar do inverno.
Abraço enquanto espero à esquina do tempo o equinócio de verão

 
At quarta-feira, junho 20, 2007, Blogger musalia said...

e se o coração é de vidro? o aperto não o quebra?
(havia uma cantilena: 'a chave do meu coração...', tem fecho ou não?)
:)

 
At quinta-feira, junho 21, 2007, Blogger Clarissa Felipe said...

Faça o que fizer, não feche as janelas.
Não feche os olhos.
Não se feche.

 
At quinta-feira, junho 21, 2007, Anonymous Anónimo said...

Às vezes faz falta quebrar os vidros...para que o ar invada o interior...e o aperto se desvaneça...

 
At sexta-feira, junho 22, 2007, Blogger Avusa said...

continua com os teus versos que tão bem me fazem à alma...

 
At domingo, junho 24, 2007, Blogger Inês Caridade said...

O vidro que deixa ver. o vidro que parte e magoa.
plins e beijos de "arrebuçados" :P *

 
At domingo, junho 24, 2007, Anonymous Anónimo said...

Também há janelas perras, depois de escancaradas e de as terem apedrejado.
Aí os vidros só nos magoam a nós.
Eu só quero um tecto no chão para quando chovo.

Beijos

 

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