Ensaio sobre o sono descontínuo

O tempo humedece ao fim da tarde, enquanto ela não espera por ninguém e traça poemas sem rima em papel de alumínio.
Coitada, perdeu-se de tudo e não sabe que existem as estações secas.
Caem das mãos com a singeleza do branco. As palavras. E sussurram de mãos dadas. As palavras e o branco. "Não tenhas medo, juntos seremos para sempre crianças.".
3 Comments:
estou-me constantemente a perder. Mas, de vez em quando, há uma areiazinha que passa e faz-me acordar do sonho infeliz. muito, muito infeliz...
É a minha vez de te dar um raio de sol! **
As estações húmidas precipitam nas suas gotas aquilo que nos sobra. Só fica aquilo de que precisamos. Gosto muito de ti, tens sido uma das minhas estações secas :)
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