
Por esses jardins suspensos e submarinos estendem-se pradarias bicolores de coral, perfeitas esmeraldas chovidas e quase enterradas em bolsos de pirata que escorrem crime. A estibordo ou a bombordo, o Destino trava-se sempre à bolina e em sapatos de cristal que se afundam de branco. Enquanto o senhor capitão não interrompe os marinheiros com as alvíssaras do gajeiro, a tripulação inteira afoga-se no cheiro das sereias roucas que adormeceram na hora do banho.
4 Comments:
Será que a nau-navio acordará no regresso ad profundis?
Bj.
Gostei deste espaço...
Espero voltar...
Os marinheiros têm de ter mais cuidado com as águas onde fundeiam. Nunca se sabe em que leito há-de pousar a âncora. ;)
que saudades eu tinha de te ler minha bonequinha...
tens um mundo tão próprio.. tão lindo e doce... és única ;)
_baci_
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